Desde julho de 2025, o mercado brasileiro da ureia premium automotiva — essencial para a produção de Arla-32 (ureia de gO preço da ureia premium automotiva, insumo essencial para a produção do ARLA 32 — solução obrigatória em veículos a diesel equipados com sistemas de redução catalítica seletiva (SCR) —, segue em trajetória de alta neste início de segundo semestre de 2025, acendendo o alerta em toda a cadeia logística nacional.

Segundo dados da COMEX compilados pelo portal Farmnews, a ureia importada pelo Brasil foi negociada a uma média de US$ 362,70 por tonelada entre janeiro e maio de 2025, o que representa um avanço de 12,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em contratos futuros, os preços chegaram a superar US$ 440 por tonelada em agosto, sinalizando que o mercado já precifica novas altas até o fim do ano.

No mercado interno, o impacto já é sentido. Anúncios recentes apontam a ureia premium automotiva em São Paulo na faixa de R$ 3.068 a R$ 3.100 por tonelada, enquanto em Santa Catarina foram observados lotes anunciados por até R$ 3.850 por tonelada. A valorização do dólar frente ao real e o aumento dos custos logísticos — especialmente no transporte marítimo — ampliaram a pressão sobre os preços.

A alta está diretamente ligada ao cenário internacional. A China, maior exportadora mundial, reduziu suas vendas externas, enquanto a Índia ampliou suas compras em leilões, encarecendo ainda mais a matéria-prima. Além disso, conflitos no Oriente Médio elevaram o custo dos fretes marítimos, tornando o transporte mais caro e incerto. O resultado é uma oferta global apertada em um momento de demanda crescente, tanto para o setor agrícola quanto para o automotivo.

Para empresas de transporte e motoristas autônomos, o efeito é imediato: o custo por quilômetro rodado sobe, e a previsibilidade financeira se torna cada vez mais difícil. Grandes operadores logísticos já estudam alternativas para mitigar o impacto, como a formação de estoques estratégicos ou a negociação antecipada com fornecedores.

O risco do mercado paralelo

Mas, junto com o aumento dos preços, surge uma preocupação ainda maior: o risco de adulteração. Com a valorização da ureia premium, cresce a tentação de recorrer a produtos mais baratos e de baixa qualidade, como a ureia agrícola. Embora visualmente semelhantes, os dois produtos têm composições químicas muito diferentes. A ureia agrícola contém impurezas que comprometem o sistema SCR, elevam o consumo de combustível, aumentam as emissões e podem causar danos irreversíveis ao motor.

Outro perigo está nas ofertas de ARLA 32 vendidas a preços muito abaixo da média de mercado. Muitas dessas soluções não seguem as especificações estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pelo Inmetro, podendo ser diluídas em água ou produzidas sem o rigor necessário. O barato, nesse caso, pode sair muito caro: além de falhas mecânicas e manutenção corretiva onerosa, o uso de ARLA adulterado pode resultar em multas pesadas durante fiscalizações ambientais.

A escalada do preço da ureia premium automotiva no início do segundo semestre de 2025 escancara a vulnerabilidade da cadeia de suprimentos nacional às pressões internacionais e cambiais. No entanto, o maior desafio talvez não esteja apenas no custo elevado, mas no risco de proliferação de produtos adulterados, que colocam em xeque a segurança ambiental, a eficiência dos veículos e a saúde financeira das empresas.

Para transportadores, motoristas e gestores de frota, a mensagem é clara: resistir às armadilhas de preços muito baixos e garantir o uso de fornecedores confiáveis é a única forma de proteger os veículos e manter a operação sustentável. Em tempos de custos elevados, a qualidade deixa de ser apenas uma exigência legal e se torna uma estratégia de sobrevivência no transporte rodoviário brasileiro.

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